O pacto: “Tínhamos que viver as vidas dos que ficavam pelo caminho. E me tocou viver 3,sete vidas mais a minha, 4,7”. Só ficou ele. Tudo o que poderíamos ter sido tu e eu se não fôssemos tu e eu e O universo amarelo. Agora, recuperado do câncer de ossos com metástases por que ficou internado entre os quatrorze e os 24 anos, soma um romance mais (a mais comercializada em Sant Jordi): O mundo azul.
Ama seu caos (Mondadori). Que se iria a uma ilha é claro, neste momento o fez quando lhe deram um mês de vida, entretanto se fosse já Não, não teria indecisão. E me levaria a pessoas que eu desejo, é desse modo que neste momento não seria tão deserta.
E música, tudo o que localiza de Elvis me levaria. E talvez eu levaria uma piscina, já que é a minha loucura já: nadar. E um livro, definitivamente, um de Patricia Highsmith, à altura de Elvis. Eu fui a Lisboa pra ir o último mês da minha existência e lá aprendi a vivirDe o que comentou, o
A música, visto que as noites que não há ninguém, é a voz que te acompanha. Todos a ouvir o hospital com quatrorze ou quinze anos. Desde os 14 até os 24 anos dormi com música no hospital. Punha os capacetes e eu dormia com elas.
, E amigos meus do hospital eram básicos, você poderia conduzir-se para vê-los às 4 da manhã ou às sete. Sessenta. Foram 10 hospitais. E foram fundamentais em minha vida. E os meus pais, claro, minha família. Como estão todos nesta nova novela? Sim, apesar de que seja a menos autobiográfica, estão todos eles.
- Apreciar a face oeste de Bremer Marktplatz
- 1 A igreja
- Porto-Vecchio (França): 204 euros
- 32Spencer 2000 :Dez
- 2010 Campestre Blass – “Não se arrepende” (SL Curtiz & Zedd Remix)
Sim, eu fui a Minorca a ir o último mês de existência, no momento em que me deram um 3% de chances de viver. O médico falou-me: vai a alguma ilha. E foi ir para morrer para compreender a viver. Aos 13 dias me chamaram, havia um tratamento que podia testar e argumentou: vamos. Lá eu conheci pessoas que eu pensava que não é desalegre morrer do que tristonho é não viver. Você ainda está indo pra Menorca? Eu vou todos os anos.
Naquela viagem me ensinou muitas coisas. Naqueles treze dias aprendi que pediu para si a morte não é jururu. Cada vez que volto lembrança daquele que viria a ser a última viagem. É retornar pra aquela gente, que me ensinou muito. Eu aprendi que os medos são questões não resolvidas, e me tiraram as questões sobre a morte, assim sendo não tenho terror de morrer.
Meus amigos do hospital e eu a todo o momento não existem dúvidas que não era tão essencial viver ou morrer. O dia de Sant Jordi, veio uma mulher pra fila da assinatura. Era a mãe de uma criancinha de 16 anos que 2 anos antes havia feito fila pra assinar um livro. Ele tinha câncer e eu contei, entrei com ela e dei-lhe um isqueiro, que colocava em Paris, e comentou-lhe: no momento em que te cures, vai pra Paris. Sua mãe me trazia o isqueiro. E não lhe deixou desgostoso tua morte?