Quanto mais existência nós comemos, mais existência que temos. Ou isso, dizem os defensores da dieta crua, o que garante que depura o organismo e traz energia, leveza e, em suma, saúde. Nada disso: cenouras e alface, sim, porém também sopas, bolos e até lasanha ou pizza.
“eu Descobri um universo gigante à minha volta”, diz Javier Medvedovsky, um chef que, depois de trabalhar em restaurantes habituais no País basco e em outros lugares, passou pra cozinha sem fogão. O fez depois que uma doença não lhe puxasse a abandonar os lacticínios e os refinados, além de outros mais alimentos.
Com a dieta crua, sinaliza, recuperou a saúde. “Modificar de dieta é alterar o estilo de vida”, diz Medvedovsky, participante nas oficinas de comida crua que se realizaram este encerramento-de-semana pela feira Biocultura, em Madrid. “Você se deparar com mais energia.
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Talvez até queira de menos horas de sono. Agora não existe o característico letargia e a vontade de tirar uma soneca após as refeições”, diz Gabriela Hernandez, dedicada à difusão da alimentação consciente e à geração em alimentação vegan cru. “Interessado é que deixas de amanhecer com mau hálito, um indicador de menos toxicidade corporal.
Todo o sistema digestivo está mais em forma, mais regular e sem problemas de prisão de ventre. Diversas pessoas perdem peso, às vezes mais do que eu amaria, contudo costuma ser um ciclo inicial, após a qual o organismo vai regulando e aparecer ao peso adequado”. Demasiado excelente para ser verdade? Marta Aranzadi, médico especialista em nutrição, acredita que, em início, esta dieta é saudável já que se obtêm melhor os nutrientes de frutas e legumes por não estar preparados. Pra que possa ser mais equilibrada, recomenda incluir algas (que fornecem vitamina B12) e sementes de linho (que contêm ômega 3). Na sua avaliação, os crudiveganos correm o risco de não adicionar proteína bastante, e, sendo assim, aminoácidos e minerais consideráveis.
“Em cada caso”, diz Aranzadi, “pela minha posição, é que eles limitam-se em tão alto grau os alimentos que é um tédio”. Hernandez disiente, e garante que a fortuna do reino vegetal permite que seja “muito variada, cheia de sabores e texturas. Desde batidos, sopas, queijos e leites vegetais até os conhecidos pratos gourmet onde há refeições tão surpreendentes, como uma lasanha ou pizza vegan cru”.
Em sobremesas, sem dúvida, vai bem servida: bolos de queijo, crepes com chocolate ou barras energéticas à apoio de frutos secos, a título de exemplo. Além de frutas e legumes, os crudiveganos consomem hortaliças, algas, nozes, sementes, brotos ou germinados e todos os produtos derivados diretamente desses ingredientes, como óleos ou manteigas de frutos secos. Apesar de que os alimentos não são cozidos, se utilizam outros processos naturais pra torná-los mais agradáveis ao paladar, como a germinação de grãos e sementes, fermentação, desidratação e outros métodos que evitam derrubar a suporte molecular.